Na 3ª noite do Festival Casarão, a penúltima banda a apresentar-se será a Coveiros. Com um considerável tempo de estrada, fãs fiéis e muitas experiências, a Coveiros vem com força total e muitas novidades pro festival.
A banda, que surgiu de um convite de uma professora pra uma apresentação de fim de ano na escola, sem muitas expectativas, está há quase 9 anos na estrada e hoje conta com Giovanni, no vocal, Bibi, na guitarra, Iuri, no baixo e Del na bateria. Desde a primeira experiência eles trazem coisas positivas para relatar, como disse Giovanni: “aceitamos sem nem mesmo saber tocar, foi legal e intenso, éramos todos extremamente tímidos o que acabava tornando as apresentações bem hilárias, mesmo assim sempre foi tudo muito legal”.
A Coveiros, que se “autorotula” no estilo Crossover, devido à mistura de hardcore com trash metal, tem como principais influências tanto grandes bandas do cenário nacional e internacional, como Sepultura, Slayer, Pantera, Superjoint e o próprio Ratos do porão (atração da última noite do Festival Casarão), quanto bandas locais como Ultimato e Merda Seca.
Eles consideram como show mais marcante dentro de casa o do Madeira de 2004, pois já que só os malucos da oficina do rock conheciam a banda, eles foram colocados para tocar às 17h da tarde. Mas ainda assim foram 20 minutos de show intenso, sem interrupções entre as 14 músicas apresentadas e com muita vibração e entrega do público, “me lembro de um dos organizadores chegando pra mim no final da noite e dizendo que nunca tinha visto uma banda tão violenta no palco e que o nosso show tinha sido o melhor do dia, quem estava na roda lá embaixo ou assistindo ao show sabe do que estou falando”, disse o vocalista da banda. Fora do estado, o show mais significativo foi o do Festival Calango, em Cuiabá.
Dentre as novidades da banda, uma vai servir como grande desafio e provação. Atualmente, a saída do Hélio Dantas, guitarrista da banda desde o princípio, interferiu no ritmo de ensaios e no funcionamento das próximas composições. Além de precisar de um bom tempo para as novas adaptações da banda, eles ainda não sabem exatamente como vai ser a partir de agora o processo de composição, já que o antigo guitarrista era o principal compositor das letras da Coveiros. Até o atual momento, a banda assim define a situação: “por enquanto eu (Giovanni) estou compondo os riff e as letras, mas dentro da banda existe espaço livre para todos os integrantes, vamos esperar pra ver como vai ser”. A saída do antigo guitarrista foi um momento ruim pra banda, mas ainda assim eles decidiram continuar pelo amor que têm ao nome “Coveiros” e ao que os representa.
Apesar das críticas quanto à falta de comprometimento e ausência em alguns shows marcados, eles vêem a evolução da banda de forma notória. No início era formada por 4 caras que nem sabiam ao certo o que fazer. Hoje, devido ao tempo de estrada, as formas da banda foram sendo moldadas, principalmente em relação às letras. Já quando perguntado sobre a evolução do cenário da música independente do estado, o baterista da banda respondeu de forma bem franca: “O cenário regional sobrevive da boa vontade do Vinicius de fazer o Casarão e de montar o bar Sede do casarão que foi uma puta idéia massa, mas que infelizmente não deu certo, fora isso o cenário é pobre e caótico... quando tínhamos tudo na mão pra engrenar uma parte da galera resolveu pular fora com uma desculpa esfarrapada, porém não vi nada acontecer depois disso, a cena morreu, ninguém faz eventos, não existe mais nada, eu, por exemplo, não toco pela cena, porque esse papo de cena é totalmente furado, isso não existe, toco pelos meus companheiros de banda e pela galera lá embaixo que curte o som e se acaba na roda, só. Não quero culpar ninguém sobre os fracassos, mas acho que se esses bunda-moles parassem de ouvir a conversa de fora, a coisa teria andado muito mais, tem muito pelego nessa cena, muito zé buceta, muito maria vai com as outras, muito paga pau de coisa de fora... e isso fode tudo”.
Outra novidade que a banda traz pro festival é o lançamento de duas novas músicas. Os caras estão empolgadíssimos com a idéia de abrir o show dos Ratos do Porão, um ícone do hardcore brasileiro, seguido pela banda, que sempre fez vários covers deles durante seus shows. Além das novas canções, a banda promete também mandar as músicas mais antigas e claro, um show violento e sem pausas!
A banda, que surgiu de um convite de uma professora pra uma apresentação de fim de ano na escola, sem muitas expectativas, está há quase 9 anos na estrada e hoje conta com Giovanni, no vocal, Bibi, na guitarra, Iuri, no baixo e Del na bateria. Desde a primeira experiência eles trazem coisas positivas para relatar, como disse Giovanni: “aceitamos sem nem mesmo saber tocar, foi legal e intenso, éramos todos extremamente tímidos o que acabava tornando as apresentações bem hilárias, mesmo assim sempre foi tudo muito legal”.
A Coveiros, que se “autorotula” no estilo Crossover, devido à mistura de hardcore com trash metal, tem como principais influências tanto grandes bandas do cenário nacional e internacional, como Sepultura, Slayer, Pantera, Superjoint e o próprio Ratos do porão (atração da última noite do Festival Casarão), quanto bandas locais como Ultimato e Merda Seca.
Eles consideram como show mais marcante dentro de casa o do Madeira de 2004, pois já que só os malucos da oficina do rock conheciam a banda, eles foram colocados para tocar às 17h da tarde. Mas ainda assim foram 20 minutos de show intenso, sem interrupções entre as 14 músicas apresentadas e com muita vibração e entrega do público, “me lembro de um dos organizadores chegando pra mim no final da noite e dizendo que nunca tinha visto uma banda tão violenta no palco e que o nosso show tinha sido o melhor do dia, quem estava na roda lá embaixo ou assistindo ao show sabe do que estou falando”, disse o vocalista da banda. Fora do estado, o show mais significativo foi o do Festival Calango, em Cuiabá.
Dentre as novidades da banda, uma vai servir como grande desafio e provação. Atualmente, a saída do Hélio Dantas, guitarrista da banda desde o princípio, interferiu no ritmo de ensaios e no funcionamento das próximas composições. Além de precisar de um bom tempo para as novas adaptações da banda, eles ainda não sabem exatamente como vai ser a partir de agora o processo de composição, já que o antigo guitarrista era o principal compositor das letras da Coveiros. Até o atual momento, a banda assim define a situação: “por enquanto eu (Giovanni) estou compondo os riff e as letras, mas dentro da banda existe espaço livre para todos os integrantes, vamos esperar pra ver como vai ser”. A saída do antigo guitarrista foi um momento ruim pra banda, mas ainda assim eles decidiram continuar pelo amor que têm ao nome “Coveiros” e ao que os representa.
Apesar das críticas quanto à falta de comprometimento e ausência em alguns shows marcados, eles vêem a evolução da banda de forma notória. No início era formada por 4 caras que nem sabiam ao certo o que fazer. Hoje, devido ao tempo de estrada, as formas da banda foram sendo moldadas, principalmente em relação às letras. Já quando perguntado sobre a evolução do cenário da música independente do estado, o baterista da banda respondeu de forma bem franca: “O cenário regional sobrevive da boa vontade do Vinicius de fazer o Casarão e de montar o bar Sede do casarão que foi uma puta idéia massa, mas que infelizmente não deu certo, fora isso o cenário é pobre e caótico... quando tínhamos tudo na mão pra engrenar uma parte da galera resolveu pular fora com uma desculpa esfarrapada, porém não vi nada acontecer depois disso, a cena morreu, ninguém faz eventos, não existe mais nada, eu, por exemplo, não toco pela cena, porque esse papo de cena é totalmente furado, isso não existe, toco pelos meus companheiros de banda e pela galera lá embaixo que curte o som e se acaba na roda, só. Não quero culpar ninguém sobre os fracassos, mas acho que se esses bunda-moles parassem de ouvir a conversa de fora, a coisa teria andado muito mais, tem muito pelego nessa cena, muito zé buceta, muito maria vai com as outras, muito paga pau de coisa de fora... e isso fode tudo”.
Outra novidade que a banda traz pro festival é o lançamento de duas novas músicas. Os caras estão empolgadíssimos com a idéia de abrir o show dos Ratos do Porão, um ícone do hardcore brasileiro, seguido pela banda, que sempre fez vários covers deles durante seus shows. Além das novas canções, a banda promete também mandar as músicas mais antigas e claro, um show violento e sem pausas!
Lais Molitor - Colaboradora
Nenhum comentário:
Postar um comentário