segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Festival Casarão leva Porto Velho ao renome nacional sem apoio de prefeitura e governo
Lemos ainda falou da luta em se chegar aos 10 anos organizando um festival conhecido por toda a região norte, filiado a ABRAFIN (Associação Brasileira de Festivais Independentes) e sem nenhum apoio financeiro: “" A principal dificuldade é que quem manda na cultura no estado e na prefeitura não sabem o que é cultura realmente. Um evento no porte do Festival Casarão que por 10 anos trouxe bandas que nunca tocariam em Porto Velho, cerca de 100 bandas já passaram pelo festival fazendo a cultura local circular no Brasil. É uma pena que esse sucesso seja desconhecido nas secretarias por total falta de sapiência desses órgãos. O governo local atendeu e nem respondeu oficialmente o evento, se limitando a esquivar como se nada tivesse haver com a cultura local. A prefeitura, na pessoa do presidente da fundação, tentou conseguir algo, mas fora a presidência, ninguém sabia da importância e nem sabiam o que era o evento”, desabafou Lemos, lembrando da importância do Festival Casarão para o estado de Rondônia: “Faltam aqui leis de incentivo ou mesmo preparo para analisar o que é bom para a cultura local. Já imaginou não termos Casarão em 2010? É, se acontecer poderemos colocar muito da culpa nas secretarias de culturas estadual e municipal, pela total omissão nesse caso."
RENOME NACIONAL – Vinicius Lemos falou também sobre o Festival Casarão colocar Rondônia no enfoque de mídias de todo o Brasil. “ Levar o nome de Porto Velho para conceituados nomes da mídia como Folha de SP, Revista Rolling Stone, MTV, Multishow, TV Cultura, JB, dentre mais de 50 veículos nesses 10 anos não é pouco, e é algo que as secretarias nem sabem, por pura desinformação sobre o que a cultura daqui faz. A circulação de bandas rondonienses pelos festivais a fora, o Varadouro (AC), o Calango (MT), o Grito Rock (MT), Vaca Amarela (GO), Bananada (GO), se dá justamente pela importância do Festival Casarão e pela sua movimentação. Não ajudar o festival é matar um foco da cultura local, deixando de lado a sua expansão em nível regional e nacional”, disse Lemos preocupado com o futuro de Festival Casarão.
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Astro da MTV fará show histórico no Festival Casarão
Mas a mira da metralhadora verbal peculiar aos Ratos de Porão não aponta apenas ao gosto musical dos adolescentes. Como têm feito nestes últimos vinte e cinco anos, eles mantém aqui a fórmula da “reportagem punk”: se no passado escreveram letras sobre o F.M.I., o Plano Cruzado, Fernando Collor e o massacre da Candelária, o cd “Homem inimigo do Homem”, lançado em 2006, é uma boa maneira de se conhecer o que há de errado com o mundo de hoje. “Pedofilia Santa” fala do papa e dos escândalos sexuais na igreja católica (“Catequese de ódio dentro de mim. Inquisição de merda vem vindo aí. Habemus papam senil macacada. Pedofilia santa dogmas da utopia. Sagrada hipocrisia não tem mais fim”). De 2006 a 2007, os diretores Fernando Rick e Marcelo Appezzato, filmaram o documentário “Guidable - A Verdadeira História do Ratos de Porão”, com vídeos antigos inéditos e com entrevistas de todas as formações da banda. Em 2009, a produtora Black Vomit lançou em alguns festivais pelo Brasil, e uma versão em DVD da película deve sair ainda este ano. Num país em que nada é garantido, fica a certeza de que, daqui a 25 anos, os Ratos de Porão ainda estarão de pé, cada dia mais sujos e agressivos. Para quem sobreviveu às drogas, à violência, aos modismos e até mesmo à obesidade mórbida, o próximo quarto de século será moleza. A banda Ratos do Porão estará se apresentando no Festival Casarão, no domingo (06), no Clube Mirante 2 e Meio.
Segue logo abaixo uma entrevista exclusiva com o baixista Juninho, da Ratos do Porão:
Qual a sensação de saber que a banda tem um grande número de fãs ansiosos tão longe?
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Dupla Hardcore da casa.
LaísMolitor: Com o propósito de, não apenas informar os já conhecedores da banda, mas também de apresentar àqueles que ainda não a conhecem, apresentem-se..
Quais os componentes da banda? Quem faz o que? Foi sempre essa formação? Como foi que aconteceu o grande encontro entre vocês? Se possível, em qual rotulação de estilo a banda se encaixa? Quanto tempo de batalha a banda tem?
Marcuse – Guitarra
Pablo - Bateria
No inicio a banda se apresentava com baixo, mas a partir de 2004 a formação se reduziu a guitarra e bateria
Normal, nos conhecemos desde 1994 através de amigos.
temos um estilo de hardcore seco e tosco, sem muitas firulas, talvez um hardcore old school.
A banda tem 9 anos.
LaísMolitor: Quais as principais influências musicais da Merda Seca?
Garotos podres (o jeito escrachado), mukeka di rato (a simplicidade de acordes), DFC (letras politizadas), Ratos de Porão (a agressividade), bandas punks dos anos 80 (a pegada)
LaísMolitor: Quais os shows mais marcantes pra vocês que a Merda Seca já fez? No estado ou fora dele...
As duas apresentações no Festival Beradeiros (2005 e 2006), simplesmente fudido.
LaísMolitor: Como funciona o processo de composição de vocês?
As vezes escrevemos primeiro as letras, as vezes fazemos primeiro os arranjos, depende muito da fase da lua ou da posição das estrelas.
LaísMolitor: As letras da Merda Seca tem um apelo político forte, qual é a principal temática defendida nessas letras? Pretende-se passar alguma mensagem ideológica?
A Merda Seca sempre priorizou as letras, sempre com o objeto de passar alguma mensagem através de letras irônicas e politizadas, acreditamos que a musica tem que ser usada como uma forma de comunicação direta, um instrumento de informação. Os principais temas são: desigualdade social, religião, pobreza política, violência e vários outros temas que infelizmente nossa nação nos brinda.
LaísMolitor: Como é pra vocês tocarem sem baixo? Não faz falta? E se faz, como vocês a suprem?
Acreditamos que o baixo não faz muita falta, se tivéssemos baixo o som ainda sim seria seco e cru, priorizamos sempre as mensagens passadas pelas letras.
LaísMolitor: Como a banda fez pra se adaptar com as trocas de guitarristas que aconteceram durante os quase 10 anos de banda?
No começo era difícil, pois tínhamos que passar todas as musicas, saber as limitações do novo guitarrista e suas influencias, e esse foi o principal motivo da banda se apresentar como uma dupla, essa com certeza sera a ultima formação da Merda Seca.
LaísMolitor: Quais as diferenças ou evoluções que vocês conseguem perceber na própria banda e no cenário regional da música independente nesses quase 10 anos de estrada?
Acreditamos que aprendemos a tocar um pouco mais (hehehehe), nos sentimos mais seguros e descontraídos no palco, percebemos melhor os nossos próprios erros, não crescemos apenas com a musica, mas também como pessoas, agora temos uma visão mais aberta para tudo. Sobre o cenário, acreditamos que quase se profissionalizou, antigamente as bandas não se importavam muito com a qualidade e nem com uma própria identidade, acreditamos que bandas que não tem musicas próprias, não tem muito espaço no cenário atual, e isso é muito bom, porque é um incentivo forçado para que as bandas façam suas musicas, assim mostrando que temos um cenário maduro e não mais de bandinhas de garagem.
LaísMolitor: O que significa pra vocês estarem entre as atrações do Festival Casarão em um ano comemorativo, levando em consideração que a banda sempre foi discriminada no pelo nome e pelo som dentre os grandes festivais?
É muito gratificante por 3 motivos: 1º por sermos lembrados pela organização nesta edição tão especial do Festival Casarão, 2º por tocarmos no mesmo dia de uma banda que sempre admiramos e sem duvida nenhuma somos diretamente influenciados (R.D.P.) e 3º por vermos que o cenário realmente cresceu, não tendo apenas bandas lado A, tornando o festival mais democrático, isso sem duvida nenhuma é um grande incentivo para formação de novas bandas.
LaísMolitor: E quanto ao festival... Quais as expectativas para a apresentação da Merda Seca? O show será apenas de músicas próprias ou vocês pretendem mandar alguns covers?
As expectativas são ótimas, nas nossas ultimas apresentações percebemos que o movimento mudou, esta renovado e com muita vontade de “fazer acontecer”, isso é como combustível para continuarmos a tocar. Tentaremos fazer uma apresentação bem compacta, sem muitos intervalos entre musicas, com uma media de 1 musica por minuto, rápidas e agressivas, 98% serão musicas próprias.
LaísMolitor: Agora pra fechar... Vocês estão com algum projeto em vista? Algo que almejem, que ainda não conquistaram, mas também não desistiram?
O nosso próximo projeto será a gravação de um CD com musicas nunca tocadas, já estamos devendo isso há muito tempo e para o próximo ano vamos fazer algo comemorativo para os 10 anos da Merda Seca, com certeza não passará em branco.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Festival Casarão lança programação completa
O Festival Casarão que comemora sua décima edição começa sua programação na quarta-feira (02) com a Prévia do Casarão, que acontece no Antiquarius Pub com as bandas Cerva Grátis (PB), Ultimato (RO) e Ap12 (RO). Na quinta-feira (03), acontece na Faculdade Fimca, as 19h, o “Especial Casarão – Sempre Um Papo”, com a banda Pato Fu, logo depois acontece a segunda parte da Prévia do Casarão com as bandas Johny Rockstar (PA), Bicho Du Lodo (RO) e Trap (RO).
Na sexta-feira (04), a programação do Festival Casarão começa às 14h, na Unir (centro) com um seminário sobre o Circuito Fora do Eixo com Pablo Capilé (Festival Calango) e com Talles Lopes (Festival Jambolada). As 16h30, um seminário com o tema “Associando-se na Música: Casas e Abrafin”, trará o Presidente da Casas Associadas, Claudião Pilha e o diretor institucional da Abrafin, Aluizer Malab. Na noite de sexta-feira (04), a partir das 19h, começa a programação dos shows.No sábado (05), às 10h, na Unir, acontece um workshop com o tema “Como fazer um vídeo independente”, com o cinegrafista Orlando Lima, do canal Amazon Sat e as 14h30, acontece uma mesa redonda sobre o “Circuito Rondoniense de Música Independente” em um encontro dos Coletivos de Rondônia (Raio Q U Parta, Interior Alternativo e Vilhena Rock).Os shows acontecem nos dias 04,05 e 06 de setembro, a partir das 19 horas, no Clube Mirante 2 e Meio. Os passaportes para participar do Festival Casarão estão a venda nas lojas Tutto Bello, Discolandia e Capri Bijouteria, podendo ser adquiridos no valor de R$ 60 reais, dando direito a participação em todos os seminários e a toda programação do final de semana.
CONFIRA A PROGRAMÇÃO COMPLETA:
02 DE SETEMBRO (QUARTA – FEIRA)
Prévia Casarão
Bandas: Cerva Grátis (PB), Ultimato e Ap12
Local: Antiquarius Pub
Horário: 22 horas (festa não inclusa no passaporte)
03 DE SETEMBRO (QUINTA-FEIRA)
Sempre um Papo – Especial Casarão
Participação especial da Pato Fu ( Fernanda Takai, John Ulhoa e Ricardo Koctus)
Local: Faculdade Fimca
Horário: 19 horas
Prévia Casarão 2ª parte
Bandas: Johny Rock Star (PA), Bicho Du Lodo e Trap
Local: Piratas Pub
Horário: 22 horas (festa não inclusa no passaporte)
04 DE SETEMBRO (SEXTA-FEIRA)
14:30 – Unir Centro
Seminário “Circuito Fora do Eixo: Edital de Circulação”
Pablo Capilé (Espaço Cubo – Festival Calango)
Talles Lopes (Goma Cultural – Festival Jambolada)
16:30 – Unir Centro
Seminário “Associando-se na Música: Casas e Abrafin”
Claudão Pilha (Presidente Casas Associadas)
Aluizer Malab (Diretor Institucional Abrafin)
19h- Festival Casarãolocal: Clube 2 e Meio
Pato Fu (MG)
Hey Hey Hey! (RO)
Mini Box Lunar (AP)
Gloom (GO)
Miss Jane (RO)
Soda Acústica (RO)
Cerva Grátis (PB)
Made In Marte (RO)
05 DE SETEMBRO (SÁBADO)
10:00 – Unir Centro
Workshop “Como fazer um vídeo independente”
Orlando Lima (Amazon Sat)
14:30 – Unir
Mesa Redonda “Circuito Rondoniense de Música Independente - Potencial e viabilidade”
Encontro dos Coletivos de Rondônia : Raio Q U Parta (Porto Velho), Interior Alternativo (Cacoal/Ji-Paraná) e Vilhena Rock (Vilhena)
19h- Festival Casarãolocal: Clube 2 e Meio
Moptop (RJ)
Di Marco (Ji-Paraná – RO)
Porcas Borboletas (MG)
Dimitri Pellz (MS)
Linha Dura (MT)
Johnny Rock Star (PA)
Ultimato (RO)
Melda (MG)
Whiteshoe (RO)
Djow (Cacoal – RO)
06 DE SETEMBRO (DOMINGO):
Ratos de Porão (SP)
Coveiros (RO)
Survive (AC)
Gothika (Bolívia)
Lopes (MT)
Sanctify (RO)
Veludo Branco (RR)
Merda Seca (RO)
Enmou (Vilhena – RO)
Digitos (RO)
The Miss Jane Hard Rock Club Band!
Banda portovelhense de Hard Rock existente desde 2007, a Miss Jane já passou por algumas transformações e atualmente conta com a seguinte formação: Aloísio Spadeto (vocal), Aécio Monte (guitarra), Ramon Alves (baixo) e Victor Benigni (bateria). Aécio e Victor já tocavam juntos em outra banda e chamaram Aloísio pra formar a Miss Jane. Pouco antes do Grito Rock Cuiabá, com a saída do antigo baixista, Ramon foi convidado pra se juntar à banda apenas com o intuito de apoio à apresentação durante o Grito. Acabou que ele ficou permanente na banda, surgindo assim a atual formação da Miss Jane.
Essa mudança de membros é vista pela banda de forma tanto positiva quanto negativa. Positivamente, eles acreditam que a mudança sempre traz energias novas, dá ânimo para os já componentes. Por outro lado, o início é sempre trabalhoso, requer mais desempenho. Como disse Ramon, “O primeiro passo é sempre o mais difícil”.
Outra conseqüência dessa troca de componentes da banda, é a transformação que ela sempre causa. A banda agora se encontra em processo de transição. Trata-se de um aprimoramento no estilo, mas sem deixar de lado o hard rock característico. A sonoridade mais direta, gravações e letras mais elaboradas são algumas das novidades, como disse Ramon: “Geralmente, o Aloísio ou o Victor trazem uma letra, e a gente vai trabalhando em cima da letra, já com algum direcionamento em mente. Ou o contrário, se alguém da banda já chega com alguma idéia de música em mente, a gente separa alguma letra e tenta encaixá-la”.
O novo EP da Miss Jane encontra-se atualmente em fase de pré-produção. A banda está trabalhando nas novas composições para então entrar em estúdio. O EP vai contar somente com músicas novas, inclusive com duas que já foram apresentadas ao público no Lançamento do Festival com Los Porongas. (‘Você e Nada Pra Fazer’ e ‘A Lápide do Passageiro’). O lançamento do EP está programado ainda pro segundo semestre de 2009.
O show considerado pela Miss Jane como mais marcante foi o do Grito Rock Cuiabá, foi a primeira vez que a banda saiu do estado e todos os fatores externos colaboraram. “O show todo foi bom : ambiente, equipamento, resposta do público. Foi bacana”, disse Ramon.
Além do palco, o baixista e o vocalista da banda também contribuem pro desenvolvimento do cenário da música independente atuando no coletivo Raio q u parta (www.raio-q-uparta.blogspot.com). O Raio Q Uparta é um Coletivo Independente de Comunicação de Porto Velho, cujas principais ações são o Blog Raio Q Uparta e a produção de eventos independentes, tendo como exemplo o 'Raio Apresenta: Lançamento do Festival Casarão com Los Porongas'. O Coletivo planeja ainda dar continuidade aos projetos do PodCast (PobreCast) e da WebTV num futuro próximo.
No que diz respeito ao Casarão, a expectativa é de um festival que vai trazer muitas surpresas ao público. “Quanto à Miss Jane, nós estamos preparando um repertório misto, que vai contar com músicas novas, mas também vai contar com músicas mais antigas e conhecidas do público daqui”.
Além do festival, do lançamento de um EP e do plano de participar de um festival fora do estado ainda esse ano, a banda pretende continuar evoluindo e trabalhando sempre. “O mais importante pra nós agora é manter uma pegada constante, em todos os sentidos: composição, gravação, material, apresentações, etc.”. Vamos aguardar e conferir tudo de perto!
Laís Molitor - Colaboradora
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Cerva Grátis lança seu CD na íntegra pro Casarão
Fernanda Takai estará nesta quinta (3), no Sempre Um Papo
Fernanda Takai, John Ulhoa e Ricardo Koctus, integrantes da banda mineira Pato Fu, são os próximos convidados do projeto Sempre Um Papo.
No encontro, a vocalista da banda, Fernanda Takai, lança e conversa com o público sobre seu livro “Nunca Subestime uma Mulherzinha” e fala sobre o DVD “Luz Negra”. O material foi gravado ao vivo, no Teatro Municipal de Nova Lima, no interior de Minas, e traz 20 músicas, incluindo as do álbum “Onde Brilhem os Olhos Teus”. Além disso, o DVD contém clipes, cenas de estrada, bastidores e mini-documentário de sua última turnê. “Nunca Subestime uma Mulherzinha", da Panda Books, é uma coleção de contos e crônicas publicados por Fernanda Takai, nos jornais Correio Braziliense e Estado de Minas. São textos confessionais e bem-humorados, nos quais a autora descreve momentos de sua vida e cria outros que poderiam caber na vida de qualquer um.
Ricardo Koctus, baixista do Pato Fu, há 15 anos, conta sobre os bastidores e a experiência em lançar seu primeiro álbum autoral, intitulado Koctus. A produção do disco é de Gerson Barral e Carlos Eduardo Miranda, e traz 12 canções, entre elas Recado, Você Não Quer, Metade, Clara, Seja O Que For, Casa Vazia, Querida, Por Favor, Quero, Se Sorri Ou Se Chorei, Por Você e Ninguém Mais e Um Dia Mais Belo.
John Ulhoa, mais os dois músicos, falam também sobre a produção do DVD do Pato Fu, “Extra! Extra!”, que chamou a atenção do público e fãs já pelo nome. O título é auto-explicativo. São materiais de vídeo reunidos pelo grupo nos últimos anos, que foram transformados no projeto. Arquivos que poderiam aparecer como extra de um DVD de show, mas por ser exclusivo e extenso, mais de 150 minutos, a banda decidiu transformar em um só produto.
O bate papo acontece nesta quinta-feira (03/09), às 19h30, no auditório da Fimca (rua das Araras, 241, Jardim Eldorado). A entrada é franca e a lotação do auditório é por ordem de chegada. Informações através do telefone 9974 2814 ou pelo e-mail oficinadecomunicacao@yahoo.com.br. O evento faz parte da grande da programação do Festival Casarão 10 anos, que acontece em Porto Velho de 4 a 6 de setembro no Clube Mirante 2 e meio.
O “Sempre um Papo” é uma realização conjunta de Fred Perillo Comunicação e AB Comunicação com patrocínio do Governo de Rondônia, Prefeitura de Porto Velho e Fimca (Faculdades Integradas Aparício Carvalho), com apoio cultural da RedeTV Rondônia, jornal Diário da Amazônia, Exclusiva Livraria e Online Clipping.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Coveirooooos
A banda, que surgiu de um convite de uma professora pra uma apresentação de fim de ano na escola, sem muitas expectativas, está há quase 9 anos na estrada e hoje conta com Giovanni, no vocal, Bibi, na guitarra, Iuri, no baixo e Del na bateria. Desde a primeira experiência eles trazem coisas positivas para relatar, como disse Giovanni: “aceitamos sem nem mesmo saber tocar, foi legal e intenso, éramos todos extremamente tímidos o que acabava tornando as apresentações bem hilárias, mesmo assim sempre foi tudo muito legal”.
A Coveiros, que se “autorotula” no estilo Crossover, devido à mistura de hardcore com trash metal, tem como principais influências tanto grandes bandas do cenário nacional e internacional, como Sepultura, Slayer, Pantera, Superjoint e o próprio Ratos do porão (atração da última noite do Festival Casarão), quanto bandas locais como Ultimato e Merda Seca.
Eles consideram como show mais marcante dentro de casa o do Madeira de 2004, pois já que só os malucos da oficina do rock conheciam a banda, eles foram colocados para tocar às 17h da tarde. Mas ainda assim foram 20 minutos de show intenso, sem interrupções entre as 14 músicas apresentadas e com muita vibração e entrega do público, “me lembro de um dos organizadores chegando pra mim no final da noite e dizendo que nunca tinha visto uma banda tão violenta no palco e que o nosso show tinha sido o melhor do dia, quem estava na roda lá embaixo ou assistindo ao show sabe do que estou falando”, disse o vocalista da banda. Fora do estado, o show mais significativo foi o do Festival Calango, em Cuiabá.
Dentre as novidades da banda, uma vai servir como grande desafio e provação. Atualmente, a saída do Hélio Dantas, guitarrista da banda desde o princípio, interferiu no ritmo de ensaios e no funcionamento das próximas composições. Além de precisar de um bom tempo para as novas adaptações da banda, eles ainda não sabem exatamente como vai ser a partir de agora o processo de composição, já que o antigo guitarrista era o principal compositor das letras da Coveiros. Até o atual momento, a banda assim define a situação: “por enquanto eu (Giovanni) estou compondo os riff e as letras, mas dentro da banda existe espaço livre para todos os integrantes, vamos esperar pra ver como vai ser”. A saída do antigo guitarrista foi um momento ruim pra banda, mas ainda assim eles decidiram continuar pelo amor que têm ao nome “Coveiros” e ao que os representa.
Apesar das críticas quanto à falta de comprometimento e ausência em alguns shows marcados, eles vêem a evolução da banda de forma notória. No início era formada por 4 caras que nem sabiam ao certo o que fazer. Hoje, devido ao tempo de estrada, as formas da banda foram sendo moldadas, principalmente em relação às letras. Já quando perguntado sobre a evolução do cenário da música independente do estado, o baterista da banda respondeu de forma bem franca: “O cenário regional sobrevive da boa vontade do Vinicius de fazer o Casarão e de montar o bar Sede do casarão que foi uma puta idéia massa, mas que infelizmente não deu certo, fora isso o cenário é pobre e caótico... quando tínhamos tudo na mão pra engrenar uma parte da galera resolveu pular fora com uma desculpa esfarrapada, porém não vi nada acontecer depois disso, a cena morreu, ninguém faz eventos, não existe mais nada, eu, por exemplo, não toco pela cena, porque esse papo de cena é totalmente furado, isso não existe, toco pelos meus companheiros de banda e pela galera lá embaixo que curte o som e se acaba na roda, só. Não quero culpar ninguém sobre os fracassos, mas acho que se esses bunda-moles parassem de ouvir a conversa de fora, a coisa teria andado muito mais, tem muito pelego nessa cena, muito zé buceta, muito maria vai com as outras, muito paga pau de coisa de fora... e isso fode tudo”.
Outra novidade que a banda traz pro festival é o lançamento de duas novas músicas. Os caras estão empolgadíssimos com a idéia de abrir o show dos Ratos do Porão, um ícone do hardcore brasileiro, seguido pela banda, que sempre fez vários covers deles durante seus shows. Além das novas canções, a banda promete também mandar as músicas mais antigas e claro, um show violento e sem pausas!
sábado, 29 de agosto de 2009
Banda Moptop ansiosa para o Festival Casarão
(Assessoria) O corte de cabelo que caracterizou a imagem do rock inglês no inicio dos anos 60 e que foi o símbolo da revolução comportamental, foi trazido da França para Hamburgo pelos existencialistas alemães. A imprensa britânica chamou o corte de moptop que, com suas franjas cobrindo as têmporas, é até hoje símbolo do que de mais clássico se produziu em termos rock n roll, de Iggy Pop & The Stooges a Ramones, enfim, uma ode visual à poesia beat, alegria e simplicidade do rock.
Utilizando essa simbologia no nome e com inspirações de todas as 5 décadas da história do rock, os cariocas Gabriel Marques (voz e guitarra), Rodrigo Curi (guitarra), Daniel Campos (baixo) e Mario Mamede (bateria) se juntaram, no final de 2003, com a intenção de fazer um rock honesto e direto. O resultado é uma sonoridade que mistura propostas do indie rock contemporâneo com pitadas de rock retrô. Em outras palavras, o MOPTOP emana a simplicidade do rock dos anos 50 e 60 amplificada pela estética punk. Buddy Holly, BrRock, Iggy & MC5 e muitas outras cores, assimiladas em um rock com sabor clássico e vigoroso. Suas influências variam entre Beatles, Ramones, Dick Dale, The Clash, Radiohead, Arctic Monkeys….. Aaah ...sim, sim nós amamos The Strokes.
ESTRADA - Completando cinco anos de existência, a banda já fez mais de 300 shows pelo Brasil e participou de alguns dos mais importantes festivais de música independente do país. A banda já coleciona prêmios importantes, como a etapa do Rio de Janeiro do festival “Claro Q é Rock”, o MTV VMB 2005 na categoria melhor website, troféu de revelação carioca no Prêmio London Burning de Música Independente (2004) entre outros. O Cd de estréia, Moptop, lançado pela Universal Music (2006), abocanhou alguns prêmios e indicações importantes. Entre elas, um dos melhores discos do ano pelo Jornal do Brasil (RJ), Correio da Bahia e no site Scream and Yell (que reúne a opinião de importantes críticos e jornalistas do país). Em abril de 2008, a banda entrou em estúdio para gravar o segundo álbum, que será lançado em setembro de 2009 pela gravadora Universal Music. A banda Moptop se apresenta no Festival Casarão, em Porto Velho, no Clube Mirante 2 e Meio no sábado (05). Os passaportes para o Festival Casarão podem ser adquiridos no valor de R$ 60 reais e estão a venda na loja Tutto Bello, na Discolandia e na Capri Bijouteria.
Confira uma entrevista exclusiva que a banda deu para o Festival Casarão:
É a segunda vez que vocês vem a Rondônia, já tocaram em outros estados da Região Norte?
(Daniel Campos) Sim tocamos também no Festival Varadouro (Acre) e já estavamos ansiosos para revisitar a Região Norte do país. Feito o convite, aí vamos nós.
Qual a sensação de saber que a banda possui fãs tão longe?
(Daniel Campos) É incrível. É muito bom saber que não existe fronteira para nenhum tipo de som, aos pouquinhos estamos conseguindo tocar por todo o país e sempe
ficamos impressionados com a recepção do público de rock no Brasil.
É sério que temos muitos fãs aí, eu quero ver hein.
Como a banda si senti em tocar no maior Festival de música independente de Rondônia ?
(Daniel) Adoramos festivais, não só pelos shows em si mas pelo clima de amizade e companherismo sempre muito forte nesses eventos. Tocar num festival tão tradicional é uma honra para banda, é a décima edição certo?
Sim, estamos na décima edição. E o que vocês sabem sobre Rondônia e Porto Velho?
(Daniel) Não conhecemos muito a região, o que sabemos sobre Porto Velho é justamente
sobre Festival Casarão, por outras bandas que já passaram por aí e pela Abrafin. Esperamos sair daí com uma boa impressão e com novidades do meio musical. Lembro que no caso do Acre além das lembranças do show saímos conhecendo uma banda muito boa de lá, Los Porongas. Esperamos conhecer bandas muito boa daí também e tenho certeza que vamos conhecer.
Deixem uma mensagem pra galera que aguarda com muita ansiedade a vinda da banda Moptop para a galera do Festival Casarão:
(Daniel) Estamos tão ansiosos quanto vocês para o nosso show! Prometemos muito Rock n Roll, alguns apertos de mãos e jogar muita coversa fora. Abraços, Yeah Rock !!!
Daniel Campos
Saiba tudo sobre a banda Moptop:
Site - www.moptop.com.br,
Fotolog - www.fotolog.net/_moptop_
Myspace - www.myspace.com/moptopyeahrock
YouTube - www.youtube.com/bandamoptop
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Festival Casarão terá seminários e workshop
Na sexta-feira (04), a programação do Festival Casarão começa às 14h, na Biblioteca Municipal com um seminário sobre o Circuito Fora do Eixo com Pablo Capilé (Festival Calango) e com Talles Lopes (Festival Jambolada). As 16h30, um seminário com o tema “Associando-se na Música: Casas e Abrafin”, trará o Presidente da Casas Associadas, Claudião Pilha e o diretor institucional da Abrafin, Aluizer Malab.
No sábado (05), às 10h, na Unir, acontece um workshop com o tema “Como fazer um vídeo independente”, com o cinegrafista Orlando Lima, do canal Amazon Sat e as 14h30, acontece uma mesa redonda sobre o “Circuito Rondoniense de Música Independente” em um encontro dos Coletivos de Rondônia (Raio Q U Parta, Interior Alternativo e Vilhena Rock). O organizador do evento, Vinicius Silva Lemos, falou sobre a programação: “O nosso principal objetivo é discutir sobre cultura, discutirmos sobre o futuro da musica. Uma manifestação cultural igual o Festival Casarão tem que ir além da simples forma de transmissão cultural pelo show. Temos que pensar em debates e na política da cultura. Devemos estar ligados na economia da cultura e como fazer para melhorarmos isso e o estado e a cidade mostram que esses debates acabam sendo até mais importantes que os shows em si”, disse Vinicius.
PASSAPORTE - As atrações do Festival Casarão se apresentarão nos dias 04,05 e 06 de setembro, a partir das 19 horas, no Clube Mirante 2 e Meio. Os passaportes para participar do Festival Casarão e dos seminários estão a venda nas lojas Tutto Bello, Discolandia e Capri Bijouteria, podendo ser adquiridos no valor de R$ 60 reais, dando direito à participação em todos os seminários e a toda programação do final de semana.
* Mais informações: imprensacasarao@gmail.com (Mari Camata)
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
A anfitriã Ultimato
A banda Ultimato, de Porto Velho, conta com a atual formação desde 2003, tendo nos vocais e idéias, Diego Bentes, Bruno José na guitarra, Gracildo Jr no baixo e na bateria, backvocal e tambores, Rodolfo Bártolo. Quando perguntado qual a fórmula para manter há tanto tempo a mesma formação, a resposta é consensual: paciência!
Os laços familiares foram os grandes contribuidores para esse encontro, já que os caras se conhecem naturalmente desde pequenos, pois os pais e avós conviviam juntos por serem habitantes desde o início dos bairros da cidade.
Talvez o fato de os familiares terem participado ativamente da história de Porto Velho e, conseqüentemente, terem passado à frente muitos relatos, seja o responsável pela paixão que os integrantes tem pela cidade, demonstrando isso explicitamente nas suas criações. A música “Em cima da pedra”, uma das de maior relevância, representa, por exemplo, a revolta de muitos portovelhenses quanto à implantação das Usinas de Santo Antônio e Jirau. “Nossa posição é de protesto ao que nos foi tirado, somos a favor do desenvolvimento, mas somos contra o mau uso de nossos recursos naturais”, disse o baterista Rodolfo Bártolo.
Segundo eles, as músicas surgem de um processo de discussões, em que, durante a formação, eles modelam, modificam e reviram o tema até achar a forma em que melhor conseguem expressar-se. A banda Ultimato, que lançou seu primeiro EP em 2008, considera o Rio Madeira o grande inspirador das idéias trazidas pela banda, além da origem afro-indígena, da psicodelia da floresta e do estilo hard-core caboclado de Porto Velho.
Para a banda, que já participou de outras edições do Casarão, Grito do rock, Varadouro, e outros festivais, cada show é singular e incomparável a outros, Rodolfo assim os definiu: “... em Rondônia é muito bom, sem dúvidas, porque tocamos para os amigos e amigos de amigos. É muito bom também tocar no Acre, nos sentimos em casa. E Goiânia, sem dúvidas, é um lugar onde os shows da Ultimato foram ultraquentes!”.
Ainda nessa semana, dia 29/08, a banda Ultimato se apresentará em Ji-Paraná, no evento “Eu quero é Rock”, que será importante para fortalecer intercâmbios e trocar informações com as outras bandas do cenário de música independente de Rondônia. Já na outra semana a banda fará em Porto Velho mais dois shows, um na I Prévia Casarão (02/09) e outro, já citado, na segunda noite do festival.
Durante a I Prévia, que será no Antiquáriu’s Pub, o EP da banda Ultimato, “Em cima da pedra”, poderá ser adquirido pelo valor de R$ 5,00, ou de graça, caso o ingresso da noite seja comprado com antecedência.
A banda promete um grande show em comemoração ao X ano do Festival Casarão, com direito a lançamentos de novas músicas. Com certeza estaremos lá conferindo tudo de perto!
Confira um bate-papo com Diego e Rodolfo:
Qual a música ideal pra se ouvir numa tarde, em cima das pedras, com a galera da ultimato?
Diego Bentes diz:
ahh..depende do gosto de cada um e do q tem acontecido ultimamente tbm. Nesse caso,pra se rebelar um pouco mais, Em cima da Pedra msm.
Rodolfo Bártolo diz:
queria muito poder ainda ouvir um som em cima das pedras.
Diego Bentes diz:
O som naão tá extinto. Só as pedras
Rodolfo Bártolo diz:
Lemon Song - Led Zeppelin
Laís Molitor. Diz:
Um ser admirável pra trocar uma idéia e tomar uma breja na beira do Madeira?
Diego Bentes diz:
Só a breja msm? haha
Laís Molitor. diz:
O resto é consequencia...
Rodolfo Bártolo diz:
algum figura né
diego bentes diz:
tanta gente ,cara..a própria galera dos porongas,q a gente se dá super bem... ou saulinho de rio branco q é um cara q tbm tem mto haver c a gente. nosso amigo gaspar...
Rodolfo Bártolo diz:
Basta estarmos sentados na mesa com a garrafa pra recebermos qualquer maluco... rs
Laís Molitor. diz:
Uma letra da Ultimato que todo mundo deveria conhecer e conscientizar?
Rodolfo Bártolo diz:
Saka, em cada letra nossa tem uma agulhada, Cidade Sol expressa em forma de clima e som o que PVH tem passado.
Diego Bentes diz:
uma q tbm passa um recado mto proveitoso é uma chamada "A risca divisória". Diz algo sobre limite de prazeres e a própria dependência. Ou vc entra pra não sair mais,ou sai pra não mais voltar. A gente chamava essa música "Sentimentos e Valores", e desde q havíamos feito a composição,já queríamos mudar esse nome. E agora ela fora rebatizada =]
Laís Molitor. diz:
E uma banda pra dividir o palco com a Ultimato numa noite voltada pra amigos e satisfações pessoais?
Poderiamos fazer uma lista pra uma jam session. Saulinho do Acre, Giovani Coveiro, BOCA (pvh), Bicho du Lodo, e muita cerveja gelada!
Laís Molitor. diz:
haha, bode crer! E pra finalizar, nada melhor que uma última palavra, um ultimato pra galera que vai ler a matéria e vai estar marcando presença no festival...
Diego Bentes diz:
Podem esperar um show enérgico e quente,assim como nossas almas,nosso som e nossa cidade!!
quando o show começar, acendam todas as formas de pensar, é som da terra: Eletrobioenergético!
Lais Molitor - Colaboradora
Prorrogada a venda dos passaportes para o Festival Casarão
Os passaportes antecipados que estão sendo vendidos dará direito aos três dias do festival. Na sexta-feira (04), serão sete bandas de vários estados além da banda mineira Pato Fu. No sábado (05), a noite será open bar com nove bandas que sobem ao palco além da banda carioca Moptop e no domingo (06), mais nove bandas se apresentam no festival e a banda paulista Ratos do Porão encerra o evento.
Os ingressos custam R$ 120 reais mas podem ser adquiridos por R$ 60,00 com carteira de estudante ou através da meia social. “A meia social são para as pessoas que não possuem carteirinha de estudante e estiverem levando 1 kilo de alimento não-perecível por dia, ganhará um desconto podendo comprar seu passaporte no valor de R$ 60 reais além de estar colaborando com a Paróquia São Luiz Gonzaga, disse o organizador do Festival Vinicius Lemos. Os passaportes limitados podem ser adquiridos na loja Tutto Bello, na Discolandia e na Capri Bijouteria.
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E não deixem de adicionar aos seus links o flickr do Casarão. Lá estarão fotos com coberturas dos dias do festival e também da prévia.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Os caras que usam sapatos brancos
Confira a conversa com Jow:
Felipe K!: vamo falar do começo.. como surgiu Whiteshoe, pq o nome e desde quando??
●๋•JÖW●๋•: a banda tinha outro nome "celulativa", tocava new metal, com a saida do antigo vocalista, teve a entrada do menor integrante(jow) e ae a banda mudou a pancada das musicas.O nome whiteshoe surgiu do nada, mas foi mais por eu obervar que em quase todos os locais que tocávamos a gente usava tenis branco...e já que faltava ideia e começou a ficar branco, Whiteshoe foi o nome. Todos os integrantes da banda aprenderam a tocar instrumentos juntos...Muita superação da moçada
Felipe K!: e as composições da whiteshoe: quem geralmente faz e como acontecem os arranjos?
●๋•JÖW●๋•: No atual repertorio, todas as musicas eu fiz no assoalho da casa de madeira....mas os arranjos da musica são encabeçados pelo nosso guitarra, q por sinal tem estudado muito sobre como melhorar em seu instrumento...mas O junior e o Beraldo sempre tem uma grande parcela nos arranjos e idéias bacana para as musicas...
Felipe K!: e o ritmo de shows da whiteshoe esse ano.. foi bom?
●๋•JÖW●๋•: este ano tivemos poucas apresentações...Motivos familiares de alguns...tiramos umas férias meio q prolongadas, mas a galera estava na fome de tocar....voltamos e estamos ae
Felipe K!: e oq a whiteshoe ta preparando de novo pra mostrar no casarão?
●๋•JÖW●๋•: um REPERTORIO totalmente diferente do que fizemos no ano passado, algo mais pesado, algo mais leve, algo mais comercial. Tá bacana o nosso som....vai ter até pra qm curte um sambinha..
Felipe K!:
massa.
...
Felipe K!:
vo fazer um jogo rapido aqui ctgo agora blza??
●๋•JÖW●๋•:
tranquilo
Felipe K!:
então la vai: um album/musica pra se escutar calçando sapatos brancos.
●๋•JÖW●๋•:
Pows bacana....musica massa pra ouvir com um tenis branco é don't go way - oasis
Felipe K!:
um sonho da whiteshoe.
●๋•JÖW●๋•:
Tocar no faustão...haEHuhaeuhUHeue, mas o sonho da gente é poder todo sábado ensaiar lá na casa da mãe do Beraldo, tomando aquela velha santa preta Coca-cola geladinha****
Felipe K!:
uma ocasião perfeita pra se escutar whiteshoe.
●๋•JÖW●๋•:
Nos anos passados, seria massa ouvir uma musica nossa quando o cara levava um chifre ou chute de uma gata....mas agora um som mais maduro....dá até pra ouvir ou cantar vendo o parto da sophia(filha do Pablo) recém chegada na banda....fã zeradinha...Mas o som é só alegria...dá pra ouvir na fila do joão Paulo II, se a coisa tiver feia vai ajudar!
Felipe K!:
e pra finalizar: uma frase massa de alguma musica da whiteshoe.
●๋•JÖW●๋•:
"O medo ativa a solidão"! (A nova - Jow Tavares)
Felipe K!:
blza. fechou então!!
Jow Tavares
Vocal
25 anos
Programador
Felipe Beraldo
baixista
24 anos
arte finalista
Pablo Moraes
guitarrista
24 anos
Empresário na área de toner
Junior Moraes
Batera
20 anos
Funcionário de uma empresa de Xerox
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Festival Casarão traz o rapper Linha Dura
LETRAS - As letras de suas músicas são inspiradas em temas relevantes para o movimento Hip Hop, como contextos sócio-político, cultural e educacional, refletindo a realidade das ruas, dos jovens viciados. Todos estes contextos das lutas sociais lhe permitiram buscar inspiração em grandes nomes, como Paulo Freire dentre outros tantos que o tem inspirado. Essa inspiração tem dado outro tom em suas letras e também nos mostra o que o rapper Linha Dura tem de diferente. Essa diferença fica evidente quando ouvimos a música Pensamento Próprio, quando ele traz à tona a discussão sobre o processo da degradação educacional em nosso país, contextualizado por uma fala de Paulo Freire falando sobre a importância das lutas e das marchas pela causas sociais. Os ritmos utilizados são extensas pesquisas feitas ao longo de sua trajetória musical, passando pelo Jazz, Bossa Nova, músicas africanas e sem deixar de lado claro o Siriri e o Cururu. Para ele Rap é uma mistura de tudo isso e muito mais.
PRODUÇÃO CULTURAL - Tem grande atuação em projetos sociais no Mato Grosso através da CUFA (Central Única das Favelas) e vem estimulando ações sociais em Goiânia, Brasília, Mato Grosso do Sul e outras regiões fora do eixo. Sua bandeira é a atuação social por meio do Hip Hop.
PRÊMIOS - Linha-Dura acumula prêmios, como o "Abril pro Rap", realizado em 2001 na cidade de Brasília, onde, junto com o seu extinto C4, foi considerado o melhor grupo de rap do Centro-Oeste. Recebeu também o Prêmio Hutúz - o maior da América Latina no segmento Hip-Hop na categoria demo, ficando entre os cinco melhores. Sucesso absoluto, o mais recente CD lançado pelo Selo Nova Guarda “O Caminho da Resistência (Tchapa e Cruz)” teve grande repercussão na mídia especializada. Disco este com uma diversidade musical inexistente no estado, que utiliza o som, ritmo e letras para falar sobre educação, valorização da cultura local, políticas públicas e protestos. Características estas fundamentadas na cultura do povo cuiabano, onde são registrados os momentos marcantes da história regional. * Conheça o som do rapper Linha Dura: www.myspace.com/linhadura
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Festival Casarão recebe visitantes do Belém do Pará
Helaine disse que passou a ir a todos os shows da banda. “ Até passei a ouvir outras bandas paraenses por causa deles e hoje até faço assessoria para uma banda e já ajudo a organizar alguns eventos”, disse.
FÃ-CLUBE - Em outubro de 2008, Helaine fundou o Fã Clube Johny Rockstar que possui oficialmente 18 membros. “Hoje somos todos uma família. Ajudamos a banda a vender ingresso antecipado até assessoria e divulgação dos eventos que eles tocam. Estaremos sempre fazendo de tudo pra Johny dar certo e ser um grande sucesso”, diz Helaine orgulhosa.
O vocalista da banda Johny Rockstar, Eliézer Andrade falou sobre a relação da banda com o fã-clube: “A banda começou a perceber a presença de algumas pessoas em comum nos shows e começamos a falar com eles no final das apresentações. Depois de um tempo esses amigos e amigas montaram um fã clube e nossa relação aumentou graças a dinâmica de reunião que eles montavam pra ir aos shows da banda. Antes de tocarmos existe um ritual.... Nos encontramos, comemos pizza ou outra coisa qualquer e depois vamos pro show. Para nós é um privilégio a presença deles”, disse Eliézer. “Mesmo não acostumados com a idéia de ter um fã-clube, acho que é o resultado do nosso trabalho. Somos muito criteriosos com nossa música no que tange ao modo como somos ouvidos durante os shows. Nos shows da Johny Rockstar todos se divertem com a gente e tudo acontece de forma espontânea. Isso é que é importante”, enfatizou.
Eliézer ainda falou sobre o show que estarão fazendo no Festival Casarão. “Estamos muito ansiosos com essa possibilidade de tocarmos em Rondônia”, finalizou o vocalista.
JOHNY ROCKSTAR - Johny Rockstar tem rock ácido pulsando e a pegada forte pra agitar qualquer lugar, é empolgante; mas também tem suas baladas românticas para os mais apaixonados; pode ser a história de cada um, ou a história de ninguém; É fácil se identificar tanto com a temática das letras, quanto com a musicalidade desses garotos. É música pop rock de qualidade e universal, sem deixar de ser local.
Para ouvir o som da banda, acesse: www.myspace.com/johnyrockstar.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
Já estão a venda os passaportes para Festival Casarão 10 anos
Os passaportes antecipados serão vendidos até o próximo dia 20 de agosto e dará direito aos três dias do festival. Os ingressos custam R$ 120 reais ou podem ser adquiridos por R$ 60,00 através da meia social. “A meia social são para as pessoas que não possuem carteirinha de estudante e estiverem levando 1 kilo de alimento não-perecível por dia, ganhará um desconto podendo comprar seu passaporte no valor de R$ 60 reais e conferir a vasta programação no total de 28 bandas vinda de vários estados além de estar colaborando com a Paróquia São Luiz Gonzaga, a qual no ano passado conseguimos arrecadas 1,5 tonelada de alimentos.”, disse o organizador do Festival Vinicius Lemos.
Os ingressos estão sendo vendidos na loja Tutto Bello, na Discolandia e na Capri Bijouteria. Os ingressos individuais estarão sendo vendidos a partir do dia 20 de agosto.
FESTIVAL CASARÃO - O Festival Casarão completa dez anos e fez questão de criar uma vasta programação, envolvendo um total de 28 bandas de nove estados além de uma banda vinda da Bolívia, terá como atrações principais a banda mineira Pato Fu, a carioca Moptop e a banda paulista de hardcore Ratos do Porão.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Banda cacoalense animada e engajada.
Em uma conversa com dois membros da banda, a Djow conta mais sobre sua trajetoria.
Confiram:
Felipe K! diz:
vamo falar a respeito de Djow: desde quando ela existe, como surgiu, e a formação ainda é a mesma?
Fernando diz:
a banda se iniciou apos minha saida da banda RELICÁRIO, e comecei a compor com o Juliano. Na sequencia conhecemos o Dudu e faltava um baixista para fechar o time. Foi onde convidamos o Carlos, que já era amigo nosso e grande musico que estava parado no momento, e fechamos a equipe. Isso se deu no inicio de janeiro logo apos o reveillon. A formação é a mesma do inicio.
Felipe K! diz:
bacana. E o nome da banda? de onde vem?
Fernando diz:
djow é uma giria local, tipo: brother , maluco , doidão. "eae tudo blz 'djow' !?!?!". E fazemos um trocadilho dizendo q a banda é de malucos "djow"tro mundo.
Felipe K! diz:
massa. [^^]. E em relação às músicas de vcs: qtas musicas gravadas existem, quem compõe e como rolam os arranjos?
Fernando diz:
A grande parcela das letras sao minhas. Algumas com alguns parceiros musicais, como paulinho biazi (ex-tecladista da relicario), juliano (guitarrista djow), etc. Os arranjos são montados por toda banda e estamos finalizando um CD com 10 musicas.
Felipe K! diz:
bacana.. e vamos ter esse cd disponivel no festival casarão?
CARLOS diz:
bom, de inicio a ideia é essa, de levar um material nosso pra estar distribuindo no festival
Fernando diz:
se deus quiser até o casarão estaremos com esse CD pronto
Felipe K! diz:
pode crer. e em relação ao show de vcs: é totalmente autoral ou rolam covers?? vcs tem tocado com muita frequencia em 2009?
Fernando diz:
tocamos covers em nossos shows sim. Na verdade não fizemos muitos show em 2009 por algum problemas a banda teve um periodo de hibernação porem fizemos grandes shows como no carnaval de rua q tocamos para mais de 15 mil pessoas, encontro de bandas em cacoal e algumas baladas muito legais na noite local, mais não foram em grandes quantidades.
Felipe K! diz:
massa. E os planos da banda pós-casarão.. continuar viajando, procurando outros lugares e pah??
CARLOS diz:
bom, primeiro de tudo o foco da banda é termimar o cd, a banda ta indo pro carasao ñ só pra tocar no festival, mas sim pra fazer um intercambio com todas as bandas e musicos que estarão participando do evento e isso que pode gerar a nossa saida do estado e poder tocar por ai a fora.
Fernando diz:
E na sequencia do casarão organizar um lançamento bacana desse CD e divulga-lo por todo estado de RO , e quem sabe aproveitar eventuais oportunidades de sair do estado.
Felipe K! diz:
E como é a atuação na cena de vcs onde vcs moram, alem da banda. quais os beneficios?? participam de algum coletivo? fazem eventos?
Fernando diz:
a djow é banda que representa o coletivo INTERIOR ALTERNATIVO em cacoal. Somos quem tomamos a frente e organizamos os poucos festivais q rolam por aqui. só no primeiro semestre ja conseguimos trazer uma banda de cada região do Brasil em umevento de grande estrutura em praça publica, foi show de bola, inclusive de PVH ficou de vir a HEY HEY HEY que acabou não comparecendo de ultima hora por via de um imprevisto e tivemos a presença da KILOWATTS ROCK (pvh) em seu lugar. O beneficio é movimentar a cena que nos mesmos gozamos. Somos padrinhos do projeto FESTIVAL SOLARIS, evento voltado apenas para bandas novas que se apresentam com musicas autorais e a banda vencedora grava a faixa autoral no estudio de grande qualidade. E no mais, disfrutamos de convites devido esse nosso trabalho como o do Vinicius que nos chamou para compor o line up do evento, uma grande satisfação para nós que estamos começando ainda.
Felipe K! diz:
massa kra....
...agora vamo pra umas rapidinhas.. eu falo uma frase breve e vcs respondem com uma palavra ou frase breve. ok?
CARLOS diz:
certo
Fernando diz:
ok
Felipe K! diz:
então la vai... Um album/musica pra escutar com os 'djows'.
Fernando diz:
CURTA ANA TUREZA - PROJETO BIO ART ( CACOAL / RO )
Felipe K! diz:
Uma pessoa (pode ser qualquer uma) pra dividir o palco com a Djow.
Fernando diz:
PAC MAN (EX - VOCALISTA DA ANEURYSMA ). ELE É O CARA
Felipe K! diz:
Uma frase pra se dizer no final do show da Djow no casarão.
Fernando diz:
Tchau [hehehehe]
CARLOS diz:
Isso é só o começo.
Felipe K! diz:
Uma frase de alguma musica da Djow.
Fernando diz:
"Seus Olhos me diziam nas linhas que eu não lia para eu acreditar
mais entre nuvens densas, eu tive paciencia e soube esperar" ( Não soube esperar )
CARLOS diz:
"À beira da loucura estou sentado aqui sozinho." (a beira da loucura)
baixista
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Lançamento do Casarão em dose dupla
A festa “Raio Apresenta : Lançamento do Festival Casarão” foi especialmente bem recebida pelo público, o número de pessoas superou a expectativa e lotou o local de tal maneira que era impossível se mexer. As apresentações, tanto da Miss Jane, quanto do Los Porongas, foram memoráveis.
A banda rondoniense, que pela primeira vez se apresenta em Porto Velho com a sua nova formação, apresentou um repertório preparado especialmente para a ocasião, que contava ainda com duas músicas inéditas : “Você e Nada Pra Fazer”, e “A Lápide do Passageiro.”
Los Porongas, que há três anos não se apresentavam em Porto Velho, trouxeram um show com sucessos conhecidos do público portovelhense, como “Escudo”, “Tudo ao Contrário”, entre outras, que foram cantadas em coro pelo público presente, e mesclaram a isso músicas do novo CD que se encontra em fase de pré-produção. Sobre essas músicas novas, João, guitarrista, disse: “Em Porto Velho será a primeira vez que nós vamos tocar as músicas novas, meio como um lançamento extra-oficial.”
Los Porongas
Diogo ainda falou sobre o amadurecimento da banda com o passar do tempo. “As idéias estão sempre mudando, o mundo muda e nós precisamos estar sempre evoluindo dentro daquilo que é positivo. Após a passagem rápida por Rondônia, a banda segue para alguns shows no Acre, cidade natal da banda.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Lançamento do Festival Casarão em grande estilo e em duas fases
Para apresentar ao grande público e imprensa a programação do Festival Casarão nada melhor que uma lançamento marcante e inédito para o festival. Num formato sucessivo o evento acontecerá em Porto Velho e em Ji-Paraná nos dias 30 e 31 de Julho. Sobre o lançamento em Jipa pode-se ver mais detalhes aqui mesmo no blog.
Em Porto Velho o evento intitulado "Raio Apresenta: Lançamento do Festival Casarão 10 Anos", terá a participação da renomada banda Los Porongas, que trancendeu a fronteira do estado vizinho Acre e agora mostra o seu trabalho em todo o Brasil. Ressalta-se ainda a participação da banda Miss Jane que promete surpresas em um repertório feito especialmente para a ocasião.
Estimulando a produção e a comunicação entre os Coletivos de Rondônia
Interessante destacar a colaboração do Festival para a na produção dos Coletivos Independentes de Rondônia, os envolvidos no lançamento são o Coletivo de Comunicação Raio q Uparta e o Interior Alternativo, trocando informações e ferramentas de trabalho na para realização do evento. Isso serve de pequena amostra também para a implantação do Circuito Rondoniense de Música independente cujo o lançamento está agendado para acontecer durante o Festival em Setembro. Nessa data haverá não só reuniões com os coletivos regionais como também a troca de técnologias entre os coletivos que estarão representados por suas bandas convidadas a participar do Casting do Casarão.
Por Bruna Cruz